«Quanto a Guilherme, do Catujal, e lavador de carros, a
procurador quer vê-lo atrás das grades por ter resistido à detenção da PSP e
ferido um agente, quando tentou soltar a namorada grávida do meios dos
policiais (...) “O Estado português está a pagar a um funcionário, que está de
baixa e de cuja actividade não pode desfrutar, porque o Guilherme o incapacitou
para o trabalho”». (in Jornal de Notícias, 27/08/2014).
A argumentação insidiosa da procuradora é mais ao menos a
seguinte: ao agredir o polícia, o Guilherme prejudicou não só um elemento da
força de trabalho estatal como lesou o Estado no seu conjunto, mais especificamente
o orçamento do Estado, que é como quem diz todos os cidadãos. Ergo: o Guilherme é um perigo para toda a
sociedade.
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